tag:blogger.com,1999:blog-442905781913898792024-02-02T10:34:50.056+00:00Leituras cruzadasOs livros andam à procura de um espaço de respiração para as palavras. Aqui, no blog das turmas que de mim foram, estão sendo e serão, um lugar do Agrupamento de Escolas de Cerva onde se cruzam leituras feitas em Língua Portuguesa e seus arredores...Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.comBlogger223125tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-29482742736074811352010-10-05T10:13:00.005+01:002010-11-06T15:35:32.071+00:00Enfim o fim...<div align="justify"><span style="font-size:85%;">Na hesitação entre memória de um caminho percorrido pluralmente com os alunos daquela que foi a minha escola nos últimos anos e a consciência de que é inescapável o fechar de um ciclo, fui adiando as palavras finais. Não existe já um Agrupamento de Escolas de Cerva, suprimido em temos de gestão/administração no quadro político das fusões. Creio que também vai deixando de existir <em>a escola</em> de Cerva, - na sua dimensão humana, compósito de vontades, experiências e sentires - que coincidia apenas espacialmente com essa outra chamada Agrupamento, num processo de rasuramento do que era. </span><span style="font-size:85%;">Assim, ficamos por aqui <em>aqui</em>. Encontrar-nos-emos, porém, por aí...</span></div><br /><div align="justify"></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-39380572220128584962010-05-23T23:05:00.002+01:002010-05-25T13:52:34.053+01:00Entre textos<strong>Poema à Mãe</strong><br /><br /><span style="font-size:85%;">No mais fundo de ti</span><br /><span style="font-size:85%;">Eu sei que te traí, mãe.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Tudo porque já não sou</span><br /><span style="font-size:85%;">O menino adormecido</span><br /><span style="font-size:85%;">No fundo dos teus olhos.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Tudo porque ignoras</span><br /><span style="font-size:85%;">que há leitos onde o frio não se demora<br />e noites rumorosas de águas matinais.</span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Por isso, às vezes, as palavras que te digo</span><br /><span style="font-size:85%;">são duras, mãe,</span><br /><span style="font-size:85%;">e o nosso amor é infeliz.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Tudo porque perdi as rosas brancas</span><br /><span style="font-size:85%;">que apertava junto ao coração</span><br /><span style="font-size:85%;">no retrato da moldura.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Se soubesses como ainda amo as rosas,</span><br /><span style="font-size:85%;">talvez não enchesses as horas de pesadelos.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Mas tu esqueceste muita coisa;</span><br /><span style="font-size:85%;">esqueceste que as minhas pernas cresceram,</span><br /><span style="font-size:85%;">que todo o meu corpo cresceu,</span><br /><span style="font-size:85%;">e até o meu coração</span><br /><span style="font-size:85%;">ficou enorme, mãe!</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Olha - queres ouvir-me? -</span><br /><span style="font-size:85%;">às vezes ainda sou o menino</span><br /><span style="font-size:85%;">que adormeceu nos teus olhos;</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">ainda aperto contra o coração</span><br /><span style="font-size:85%;">rosas tão brancas</span><br /><span style="font-size:85%;">como as que tens na moldura;</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">ainda oiço a tua voz:</span><br /><span style="font-size:85%;">Era uma vez uma princesa</span><br /><span style="font-size:85%;">no meio do laranjal...</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Mas - tu sabes - a noite é enorme,</span><br /><span style="font-size:85%;">e todo o meu corpo cresceu.</span><br /><span style="font-size:85%;">Eu saí da moldura,</span><br /><span style="font-size:85%;">dei às aves os meus olhos a beber.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Não me esqueci de nada, mãe.</span><br /><span style="font-size:85%;">Guardo a tua voz dentro de mim.</span><br /><span style="font-size:85%;">E deixo as rosas.</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">Boa noite. Eu vou com as aves.</span><br /><br /><span style="font-size:78%;">Eugénio de Andrade</span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">O que vos proponho é, pois, uma leitura deste texto em diálogo com o livro <em>À Beira do Lago dos Encantos</em>. Leitura intertextual. Entre o Lago dos Encantos e as «rosas brancas» do retatro na moldura, entre buscar o Longe e ir «com as aves», encontrarão, certamente, sentidos comuns. Procurar com o sentido da sensibilidade bem alerta é uma sugestão que fica.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-10477307641893498512010-05-18T14:46:00.000+01:002010-06-02T14:55:06.083+01:00Entre o lago e o caminho<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZgvnye332AMUDXCVJPKJPV_rfpGw3YNZ1QrVEWgUb-oq2MfMcp_NdCRnbmYEXg3tQuW9_wJWku0uoq_814zpAS_OSSvn7vHmbTidOodKfI_PYj7kQQPHurkI_rsheqqxAxSxRGnpU1w/s1600/Img001.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5478172708279984642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZgvnye332AMUDXCVJPKJPV_rfpGw3YNZ1QrVEWgUb-oq2MfMcp_NdCRnbmYEXg3tQuW9_wJWku0uoq_814zpAS_OSSvn7vHmbTidOodKfI_PYj7kQQPHurkI_rsheqqxAxSxRGnpU1w/s320/Img001.jpg" /></a><span style="font-size:85%;">A peça <em>À Beira do Lago dos Encantos</em> passa-se num planeta desconhecido e distante, de Natureza semelhante à da Terra, mas existem lá elementos brancos, transparentes e impalpáveis. No planeta vivem um rapaz e uma rapariga – Ele e Ela, depois nomeados Adão e Eva – que não sabiam muita coisa da vida e tinham uma transparência interior.<br />Um dia apareceu lá numa nave João, um rapaz vindo da Terra. Depois, João, os Cinco Sentidos, o Vento, o Tempo e a Fada ajudam Adão e Eva a perceber o significado de algumas palavras que inventaram, a explorar o mundo que os rodeia, a ter mais imaginação, a descobrir a amizade.<br />Este planeta representa simbólica a vida dos adolescentes neste nosso planeta Terra, pois é nessa fase da vida que se quer saber mais, por isso eles queriam ir para o Longe, crescer, abrir-se à descoberta. Porém, por outro lado, esse<br />Para eles, este planeta, enquanto lugar da infância, era um espaço de segurança, por outro lado, enquanto processo de crescimento, funciona como território a explorar. Tal como Adão e Eva da Bíblia, eles habitam um paraíso que desconhecem e a obra retrata o momento em que começam a abrir as portas dos sentidos da vida.<br />Eles têm de crescer e deixar para trás o Lago dos Encantos (o tempo da infância), mas não querem deixar de ser transparentes por dentro, ou seja, querem preservar a inocência da infância guardando dentro de si a memória desse Lago dos Encantos.<br /></span><br /><span style="font-size:78%;">Luís, Madalena, Nuno e Sara, 7.º (corte e costura do texto colectivo feito pela professora de Língua Portuguesa)<br /></span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-10948603561867275212010-05-17T16:59:00.000+01:002010-05-21T17:32:48.252+01:00E afinal que lago é este?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2BogOfuWxs1PsqMFyG5SzvuSsiupllqj-eHRlgdIfrjlykL8QEzC4U81-_s4D9zGmNp7Sakxg91H9WeHCwHvYqXoosdxndxY_Fb231vVK61yV0lWteBrbDWWS_2TKDuWh_YA9uD9nzw/s1600/question-mark2.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 150px; DISPLAY: block; HEIGHT: 157px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5473756842743377394" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2BogOfuWxs1PsqMFyG5SzvuSsiupllqj-eHRlgdIfrjlykL8QEzC4U81-_s4D9zGmNp7Sakxg91H9WeHCwHvYqXoosdxndxY_Fb231vVK61yV0lWteBrbDWWS_2TKDuWh_YA9uD9nzw/s320/question-mark2.jpg" /></a><br />Fica a pergunta em aberto para alunos que queiram procurar um sentido para o Lago dos Encantos. </div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-62559198087964905662010-05-02T22:09:00.000+01:002010-05-18T23:05:30.251+01:00Onde vamos lendo?<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKOuAsD_yrKvsyVknkOlEM7tUmtji9CXzQLhTAsnxbbqaqQaPu4ycLIjx6vIJn-E-POE0JUgn3K4Mm69K6R_rp8w6_bXuf_PIlvc43vmsXRnclavNHab_JWWcU67UYGIzRtbAXwAqpuA/s1600/beira_do_lago.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5472732961163854066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 229px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKOuAsD_yrKvsyVknkOlEM7tUmtji9CXzQLhTAsnxbbqaqQaPu4ycLIjx6vIJn-E-POE0JUgn3K4Mm69K6R_rp8w6_bXuf_PIlvc43vmsXRnclavNHab_JWWcU67UYGIzRtbAXwAqpuA/s320/beira_do_lago.JPG" border="0" /></a>Vamos descobrir mais um livro, talvez um planeta, longe e perto, dentro e fora da leitura. Porque o teatro também é a vida e todos nós passámos à beira do lago dos encantos.</div><div align="justify"></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-54311847394362442272010-03-27T11:48:00.003+00:002010-03-27T12:27:46.422+00:00Leituras+<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ53kJjtCub2EbiaqHp71q7giiQVVHEHxqYmO5MuJhuUjOfTiXQ2FuTogE_2CGGBCCAO4MFDSlhy12v-_Z4VS5EqBVpqiMfPmJggUd8K9GIivFsf7wKQJMNgzIDm-vfc_DkZsnOwnYlw/s1600/Ducla"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5453279766573614786" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 216px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ53kJjtCub2EbiaqHp71q7giiQVVHEHxqYmO5MuJhuUjOfTiXQ2FuTogE_2CGGBCCAO4MFDSlhy12v-_Z4VS5EqBVpqiMfPmJggUd8K9GIivFsf7wKQJMNgzIDm-vfc_DkZsnOwnYlw/s320/Ducla" border="0" /></a><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">No contexto dos respectivos planos individuais de leitura, e aproveitando o facto deste livro acompanhar o manual, os alunos do 7.º A e 7.º B leram-no em leitura autónoma, da qual entregaram a respectiva ficha de leitura. Lamento que alguns tenham optado pela batota do <em>copy past</em> de trabalhos encontrados na Internet (7.º A) e outros pelo <em>copy past</em> da ficha dos colegas. Ficam aqui dois bons exemplos, daqueles que leram mesmo e fizeram o resumo e o comentário crítico. Bastante diferentes, por sinal: a Sara (7.ºA) apresentou uma ficha de leitura muito extensa, contemplando um resumo de cada conto; a Ariana (7.º B) fez um resumo muito sintético, mas que não deixa de captar o essencial deste livro. No caso da Sara, fica apenas o resumo do conto «O Suave Milagre» por falar da figura celebrada na Páscoa.<br /></div></span><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">lllllllll</span></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:85%;">«O suave milagre»<br /></span></strong><br /><span style="font-size:85%;">Há muito tempo, ainda quando Jesus estava na Galileia, contava-se que tinha nascido uma pessoa enviada por ele. Havia um homem chamado Obed, a quem o rebanho e a vinha tinham morrido por causa do vento. Então pensou que rabi o podia ajudar a acabar com a morte do rebanho e a por verdes as vinhas. Mandou os seus criados à procura, que receberam várias indicações, mas não deu em nada. </span><span style="font-size:85%;">Até Sétimo, centurião romano que comandava um forte, enviou um batalhão de soldados à sua procura para curar a filha, e nada.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Viviam num casebre uma viúva e o filho aleijado que passavam muitas dificuldades. Um dia um velho contou-lhes a história do rabi que fazia milagres, então o filho pediu à mãe que lhe trouxesse esse rabi. Aí ela contou-lhe que Obed e Sétimo o tinham mandado procurar em vão, mas o menino continuava a dizer à mãe que queria ver Jesus, e logo de seguida Jesus entrou e disse «Aqui estou.».<br /><br /><br /><strong>Comentário crítico sobre o livro:</strong><br />Cada conto transmite uma moral muito importante. Nestes diferentes contos há pessoas que são muito bondosas e respeitadoras (exemplo: a aia), mas também pessoas invejosas que querem tudo para elas (exemplo: Rui e os irmãos, do conto «O Tesouro»). Aprendemos também que Jesus dá atenção a todos.<br /><span style="color:#ffffff;">lllllll</span><br />Sara Costa</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">lllllllll</span></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:85%;">Resumo do livro:</span></strong></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Este livro conta a história de uma aia que era muito generosa, de três irmãos que eram tão "amigos" que depois acabam por se matar uns aos outros, de um rei que era muito rico e que deu tudo que tinha, de um rapaz que andava sempre aborrecido e que encontrou a sua paz no campo, e de um menino que acreditava que havia milagres e acreditou sempre até que um dia Jesus lhe apareceu.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">llll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Ariana Gonçalves</span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-35188481993119389552010-03-21T15:01:00.004+00:002010-03-21T15:29:55.730+00:00Poesia a dias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicYOxKVYcyomNuZNGG_ca6DUhWfQlIHh7Edc_Ry8JrkQ-wBDJ3vcwCA6YMCgFpM7x0TWK6XM_rkHTcbY18XTymnWKhev-RFPz27ph7CohRN4jBlLoZMV07bgQXKFNZn2_Pu-iwRzRbzQ/s1600-h/Sel_Portugal4.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5451106925974160018" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 228px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicYOxKVYcyomNuZNGG_ca6DUhWfQlIHh7Edc_Ry8JrkQ-wBDJ3vcwCA6YMCgFpM7x0TWK6XM_rkHTcbY18XTymnWKhev-RFPz27ph7CohRN4jBlLoZMV07bgQXKFNZn2_Pu-iwRzRbzQ/s320/Sel_Portugal4.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center"><span style="font-size:78%;">Ana Hatherly</span><span style="font-size:78%;"><br /></div></span><span style="font-size:78%;"><div align="left"><br /><span style="font-size:85%;">O PROBLEMA DE SER NORTE</span></div><div align="justify"><span style="color:#ffffff;">lll</span></span></div><span style="font-size:85%;"></span><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Era um verso com árvores à volta.<br />Tinha o problema de ser norte<br />e dia e tão contrário à natureza.<br />Era um verso sem ar livre<br />mas com árvores em círculo<br />e eu no centro, em baixo, nas escadas<br />de pedra, cheia de verde e de frio<br />e a pensar que continuo a não entender<br />a natureza contrária aos meus olhos.<br />Pois se as árvores são a única<br />paisagem deste verso, a toda a volta,<br />e eu no fundo, em baixo, nas escadas<br />de pedra ainda, se voltando-me, morrendo,<br />serão elas ainda a única paisagem deste verso,<br />como poderei amá-las<br />sem que </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">lll<br /></span>um<br />raro<br />silêncio ainda </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><span style="color:#ffffff;">ll</span><br />me interrompa? </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">mmm</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Filipa Leal, <em>O Problema de Ser Norte</em>, Deriva Editores</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">llll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">llll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">O POEMA</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;"> lll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">I </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">ii</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Esclarecendo que o poema</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">é um duelo agudíssimo </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">quero eu dizer um dedo </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">agudíssimo claro </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">apontando ao coração do homem </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">lll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">(...)</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">ll</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Luiza Neto Jorge, <em>Poesia</em>, Assíírio & Alvim</span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-17046266044462353602010-03-08T12:25:00.007+00:002010-03-08T12:55:59.546+00:00Dia Internacional da Mulher<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEA0wL9ek-H2RDi34b1Qv_FuWZmG1Rvm_TfSvPTYRhIl5fqzPBioCM6BAuRAmugGSMVMajzTkElCt6X6SKuWg1RB8OOElapds1q8irBfFcTaAiy4kXKpvuT5s2UvnnYEbUTr7kXLo5Hw/s1600-h/Helena+Almeida.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5446244136233935666" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 108px; CURSOR: hand; HEIGHT: 141px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEA0wL9ek-H2RDi34b1Qv_FuWZmG1Rvm_TfSvPTYRhIl5fqzPBioCM6BAuRAmugGSMVMajzTkElCt6X6SKuWg1RB8OOElapds1q8irBfFcTaAiy4kXKpvuT5s2UvnnYEbUTr7kXLo5Hw/s320/Helena+Almeida.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> Helena Almeida<br /></span><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«O Avô Markus sentava-se em baixo, na secção dos homens. A avó Ester e eu subíamos a escada para a galeria da smulheres. Perguntei certa vez à avó por que é que os os homens ficavam separados das mulheres e por que é que as mulheres não intervinham nas cerimónias mais magníficcas.<br />(…)<br />− Há séculos, disse ela, as coisas superiores e importantes eram exclusivo dos homens. Ainda nos tempos de hoje isso se ressente. Só os homens são chamados para pegar nos rolos da tora e para ler os textos. Onde alguma vez se viu um rabino de saias? Mas basta. Agora já sabes por que é que nós as duas ficamos cá em cima, isoladas dos homens.<br />Tirando os sermões sobre o que era prático e económico, nunca a avó me explicara tanta coisa de uma só vez. E, facto estranho: nas faces pálidas surgiram-lhe manchas vermelhas que faziam lembrar rosas murchas.<br />− Os homens ainda agora têm mais importância do que as mulheres?, perguntei.<br />− Enfim, as coisas já estiveram piores. Espero que se dêem grandes modificações até tu seres uma rapariga crescida.<br />Era deveras emocionante ouvir falar assim a avó Ester. Eu precisava de aproveitar aquela ocasião para ficar a saber mais sobre o assunto. Mas pousou o dedo nos lábios, o que queria dizer que me devia calar.<br />De noite tentei continuar a conversa com o avô, que, no entanto, não parecia interessado.<br />− Achas que a tua avó não tem importância nesta casa?, perguntou, e deu uma risada seca.<br />Oh, sim, era verdade: a avó Ester era a pessoa mais importante em nossa casa. Limpava, cozinhava, lavava a roupa, guardava o dinheiro, destinava os gastos e dava ordens. O avô chegava a mentir, de tanto medo que tinha dela. Mas, mesmo assim, tudo isso nada tinha a ver com o que a avó me dissera naquela tarde. Certamente o problema pertencia aos que agitavam a alma e, por isso, o avô esquivava-se.»</span></div><span style="font-size:85%;"><div align="right"><br /><span style="font-size:78%;">Ilse Losa, <em>O Mundo em Que Vivi</em></span><br /><em></em></span><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Proposta do dia: deixar um comentário sobre este tema, partindo do texto de Ilse Losa, procurando interpretar as perspectivas da avó e do avô de Rose sobre a questão dos direitos das mulheres e da igualdade de oportunidades e responsabilidades. </span></div></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-68121999503437135982010-02-18T23:48:00.001+00:002010-02-28T23:56:20.325+00:00O mundo que vivemos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU60FxLsMxceFEfBr2lsXdD2AWYXat3YOF8Z_LEN5mx-4UCOqsyjuFJKMsfFDOqSR10iyQZSBok9phzsw4KJBdJhJNpuxpkfdf_hbeO-GYX9K8K7YEzlkIX5DVEfMW4KZyx_GiRp0lZQ/s1600-h/mundoemquevivi.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5443445573434052658" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 172px; CURSOR: hand; HEIGHT: 250px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU60FxLsMxceFEfBr2lsXdD2AWYXat3YOF8Z_LEN5mx-4UCOqsyjuFJKMsfFDOqSR10iyQZSBok9phzsw4KJBdJhJNpuxpkfdf_hbeO-GYX9K8K7YEzlkIX5DVEfMW4KZyx_GiRp0lZQ/s320/mundoemquevivi.png" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Cada livro é um mundo que vivemos, com ou contra as personagens, com ou contra a realidade construída pelas palavras mas que evoca outros mundos, por vezes demasiado, reais. Este vivê-lo-emos nas próximas semanas de aulas. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">kkkkkkkkk</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span> </div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-37296468680991309572010-01-27T10:49:00.001+00:002010-02-19T11:10:01.697+00:00Literatura oral tradicional<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbzZ5XIhueyPAL0Onh5uhvop7v1J8h1rM-pHcjUPQaXtatffKvP061wXO_VqtN4zq2jKUYxPT39_ypF1e7xLOd9EL_OyjUC6Kb7gYvzAQlkafCK_k0eQp4_NE-nEeWBoZmfNgcCnpaag/s1600-h/waterhouse_decameron.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5439907767262293874" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 202px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbzZ5XIhueyPAL0Onh5uhvop7v1J8h1rM-pHcjUPQaXtatffKvP061wXO_VqtN4zq2jKUYxPT39_ypF1e7xLOd9EL_OyjUC6Kb7gYvzAQlkafCK_k0eQp4_NE-nEeWBoZmfNgcCnpaag/s320/waterhouse_decameron.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:78%;">John William Waterhouse, <em>Decameron</em></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:85%;"></span></strong></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:85%;">Provérbio</span></strong></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><em>A gentileza custa cuidados e exige um pouco de paciência, mais cedo ou mais tarde ela tem recompensa.</em></span></div><div align="justify"><em><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">lll</span></em></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">O provérbio foi a Sara Duarte, do 7.º B, que enviou. Eu escolhi-o, de entre outros textos que ela seleccionou, por ser tão "Sara", uma menina doce e gentil. É pouca a recompensa, mas os cuidados e a paciência merecem.<br /></span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-39492975269016741892010-01-26T21:59:00.002+00:002010-01-26T22:07:40.774+00:00A paisagem da lenda<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIKwznPr5n9aswyG0nIjZq06TkGuDAfU3EwDm9RwWakFaXuQRbDSYJuf_i346OwaIopaj_jpsdCNLLfd_AL6V4JXbOEKZxpBTjHL93wea2V6krSso4kCuc5Gf16Y2zLCbgWf1G7db8Q/s1600-h/Lagoa_das_Sete_Cidades.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5431171894227566226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 238px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIKwznPr5n9aswyG0nIjZq06TkGuDAfU3EwDm9RwWakFaXuQRbDSYJuf_i346OwaIopaj_jpsdCNLLfd_AL6V4JXbOEKZxpBTjHL93wea2V6krSso4kCuc5Gf16Y2zLCbgWf1G7db8Q/s320/Lagoa_das_Sete_Cidades.jpg" border="0" /></a> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">A Sara (7º A) enviou três imagens das Lagoa das Sete Cidades, a propósito da lenda lida e explorada, hoje, na aula, escolhi esta por ilustrar melhor o tema central da lenda, a relação da cor dos olhos azuis da princesa e dos olhos verdes do pastor com as cores das águas da lagoa.<br /></span><br /></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-31531962933549789682010-01-10T00:37:00.000+00:002010-03-01T00:40:02.474+00:00Leituras de Natal 7.º B<span style="font-size:85%;"><strong>Ana</strong>: <em>À beira do lago dos encantos</em>, Maria Alberta Menéres<br /><strong>Sofia</strong>: <em>A Lua de Joana</em>, Maria Teresa Maia Gonzalez<br /><strong>Anselmo</strong>: <em>Os três Mosqueteiros</em>, Alexandre Dumas<br /><strong>António</strong>: <em>Uma Aventura no Palácio da Pena</em>, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada<br /><strong>Dora</strong>: <em>Uma Aventura nas Ilhas de Cabo Verde</em>, Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada<br /><strong>Laura</strong>: <em>Sonho de Estrela</em>, Sue Bentley<br /><strong>Luís</strong>: <em>Queimada Viva</em>, Souad<br /><strong>Rafaela</strong>: <em>O Álbum de Clara</em>, Maria Teresa Maia Gonzalez<br /><strong>Sara</strong>: <em>O Cavaleiro da Dinamarca</em>, Sophia de Mello Breyner Andresen</span>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-89927052402897028102010-01-10T00:21:00.000+00:002010-03-01T00:26:16.047+00:00Leituras de Natal - 7.º A<span style="font-size:85%;"><strong>Ana:</strong> <em>Uma Aventura nas Férias da Páscoa</em>, Ana Magalhães e Isabel Alçada</span><span style="font-size:85%;"><br /><strong>Bruna</strong>: <em>Uma Aventura no Alto Mar</em>, Ana Magalhães e Isabel Alçada<br /><strong>Daniel</strong>: <em>O segredo do rio</em>, Miguel Sousa Tavares<br /><strong>Daniela</strong>: <em>Mickey e Pateta, uma missão tranquila</em>, AAVV<br /><strong>Luís</strong>: <em>ATLANTIDA, o Continente Perdido</em>, Marco Ghiclioue e Stefano Atardi<br /><strong>Madalena</strong>: <em>História de Portugal</em>, AAVV<br /><strong>Agostinho</strong>: <em>Os Sete Salvam o Cavalo</em>, Enid Blyton<br /><strong>Nuno</strong>: <em>Madagáscar</em>, AAVV<br /><strong>Ricardo</strong>: <em>O Futebol ou a Vida</em>, Álvaro Magalhães<br /><strong>Sara</strong>: <em>Uma Aventura em França</em>, Ana Magalhães e Isabel Alçada<br /><strong>Silvana</strong>: <em>Cão Espião 2</em>, Andrew Cope<br /><strong>Simão</strong>: <em>FABI, o Grande Extremo Direito</em>, Joachim Masannek<br /><strong>Tomás</strong>: <em>Filhos do Sol</em>, Morris West</span>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-67866725634435547432009-12-30T14:09:00.003+00:002009-12-30T14:25:43.112+00:00Leituras no sofá<div align="center"><em></em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepVss4XdDy7ec8C_SDeaIn6rDwCt2eqBGVXMebBsyII3WlFGR05vAwMbm4ymBKM66Av2wSOd-sxeqCWmaLwYbo5UDLxcGoHtVXzPLvUa_4ChThOzF36JfxYoEoiGZbOGHSGzQYyenPg/s1600-h/dali_sofa585_152793a.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5421032476839717538" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 191px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjepVss4XdDy7ec8C_SDeaIn6rDwCt2eqBGVXMebBsyII3WlFGR05vAwMbm4ymBKM66Av2wSOd-sxeqCWmaLwYbo5UDLxcGoHtVXzPLvUa_4ChThOzF36JfxYoEoiGZbOGHSGzQYyenPg/s320/dali_sofa585_152793a.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:78%;"> Salvador Dali</span></div><div align="center"><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Olá meus caros alunos do 7º A e do 7º B, espero que tenham aproveitado bem o sofá da vossa casa, mesmo que não seja tão sugestivo como o de Dali, para porem as leituras em dia. Alguns já andaram por lá e mandaram as fichas de leitura. Espero receber mais algumas para fazer um <em>postagem</em> sobre as vossas leituras. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">kkk</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Bom ano de 2010 e boas leituras. </span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">jjj</span></div></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-13337506848905764162009-12-23T00:05:00.003+00:002009-12-23T00:22:40.459+00:00Será Natal?<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNtQcYx8Iie74aefBBVJs7SXKKoYndJON_f8lsy7Znk2VnGf1M8v14mU7XFyA8NYf8YLlxUl0TpoNTSGcDQNGpPNg7-1eDlwngNPJTxPTKNw6esJFLVdTEubqUGCEigoQzFezTjGcO6Q/s1600-h/Natal+I+017.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5418220310318989794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNtQcYx8Iie74aefBBVJs7SXKKoYndJON_f8lsy7Znk2VnGf1M8v14mU7XFyA8NYf8YLlxUl0TpoNTSGcDQNGpPNg7-1eDlwngNPJTxPTKNw6esJFLVdTEubqUGCEigoQzFezTjGcO6Q/s320/Natal+I+017.JPG" border="0" /></a><br /><div><span style="font-size:85%;">Dia de Natal<br />Hoje é dia de ser bom.<br />É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,<br />de falar e de ouvir com mavioso tom,<br />de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.<br /><br />É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,<br />de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,<br />de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,<br />de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.<br /><br />Comove tanta fraternidade universal.<br />É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,<br />como se de anjos fosse,<br />numa toada doce,<br />de violas e banjos,<br />Entoa gravemente um hino ao Criador.<br />E mal se extinguem os clamores plangentes,<br />a voz do locutor<br />anuncia o melhor dos detergentes.<br /><br />De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu<br />e as vozes crescem num fervor patético.<br />(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?<br />Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)<br /><br />Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.<br />Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.<br />Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas<br />e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.<br /><br />Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,<br />com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,<br />cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,<br />as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.<br /><br />Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,<br />ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.<br />É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,<br />como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.<br /><br />A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.<br />Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.<br />E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento<br />e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.<br /><br />Mas a maior felicidade é a da gente pequena.<br />Naquela véspera santa<br />a sua comoção é tanta, tanta, tanta,<br />que nem dorme serena.<br /><br />Cada menino<br />abre um olhinho<br />na noite incerta<br />para ver se a aurora<br />já está desperta.<br />De manhãzinha,<br />salta da cama,<br />corre à cozinha<br />mesmo em pijama.<br /><br />Ah!!!!!!!!!!<br /><br />Na branda macieza<br />da matutina luz<br />aguarda-o a surpresa<br />do Menino Jesus.<br /><br />Jesus<br />o doce Jesus,<br />o mesmo que nasceu na manjedoura,<br />veio pôr no sapatinho<br />do Pedrinho<br />uma metralhadora.<br /><br />Que alegria<br />reinou naquela casa em todo o santo dia!<br />O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,<br />fuzilava tudo com devastadoras rajadas<br />e obrigava as criadas<br />a caírem no chão como se fossem mortas:<br />Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.<br /><br />Já está!<br />E fazia-as erguer para de novo matá-las.<br />E até mesmo a mamã e o sisudo papá<br />fingiam<br />que caíam<br />crivados de balas.<br /><br />Dia de Confraternização Universal,<br />Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,<br />de Sonhos e Venturas.<br />É dia de Natal.<br />Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.<br />Glória a Deus nas Alturas.</span></div><br /><div><span style="font-size:78%;">António Gedeão</span></div><div><span style="font-size:78%;"></span> </div><div><span style="font-size:78%;"></span> </div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-16277955948355804872009-12-11T19:59:00.003+00:002009-12-11T20:08:56.180+00:00Teste nas estrelas<div align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZzuF3jau2tepEbfFrxDXlL9xxjjxMMw92Mmsh-UMjyPAl15FsR4UO15I0Uz5K8BPtiqZo_Lc9NiENfyquIanqjkKo7v20JMwziBarBpL3_i1TUEdRvW-1TF9CAgWxG0NsJprfx69Ezg/s1600-h/25003.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414071504894211298" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZzuF3jau2tepEbfFrxDXlL9xxjjxMMw92Mmsh-UMjyPAl15FsR4UO15I0Uz5K8BPtiqZo_Lc9NiENfyquIanqjkKo7v20JMwziBarBpL3_i1TUEdRvW-1TF9CAgWxG0NsJprfx69Ezg/s320/25003.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:78%;">Cometa West-Kohoutek-Ikemura</span></div>
<br />
<br /><span style="font-size:85%;">O COMETA
<br />
<br />Lá vem lá vem o cometa
<br />tem a cauda branca
<br />a cabeça preta
<br />
<br />Que não se intrometa
<br />na sua rota
<br />nenhum planeta
<br />
<br />E que ninguém tente
<br />cortar-lhe o cabelo
<br />ou não fosse de gelo
<br />
<br />Nunca noiva alguma
<br />teve um vestido assim
<br />feito de espuma
<br />
<br />Lá vai lá vai o cometa
<br />Tem a cauda branca
<br />A cabeça preta
<br />
<br />Se não o viste passar
<br />Daqui a cem anos
<br />Ele há-de voltar</span>
<br /><span style="color:#ffffff;">
<br /></span><span style="font-size:78%;">Jorge Sousa Braga, <em>Pó de Estrelas</em></span>
<br /></span><span style="font-size:78%;"></span>
<br /><span style="font-size:85%;">Texto do último teste de Língua Portuguesa do 7.º Ano, que os alunos compararam com um texto informativo sobre os cometas. Às voltas com o ser ou não ser literário. A ver vamos os resultados...</span>
<br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">llll</span>
<br /><span style="font-size:85%;"></span>
<br />Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-17258170496894808282009-12-02T17:40:00.003+00:002009-12-02T21:17:37.536+00:00Poetizando com pó de estrelas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisP8tzjkfZ25MIUNMskLlUOsPj0Hl9ekeeM-G3WTv3XtSgOj6RkFwyWBtn9eeUcIqzPSNnMay5CoNJsn8G5jaHL9s_ffuyJe1UXaEZTQfgDSFW1LduGMbMl5feik77B8AYYLwwY13PwQ/s1600-h/2550_22381.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5410751010628178322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisP8tzjkfZ25MIUNMskLlUOsPj0Hl9ekeeM-G3WTv3XtSgOj6RkFwyWBtn9eeUcIqzPSNnMay5CoNJsn8G5jaHL9s_ffuyJe1UXaEZTQfgDSFW1LduGMbMl5feik77B8AYYLwwY13PwQ/s320/2550_22381.jpg" /></a><br /><div>Olho para o céu, aparece-me um véu de nuvens brancas,<br />carrancas de formas diferentes e muito impertinentes.<br /><br />Olho para o céu, vejo um chapéu com bolas, e estrelas belas<br />de linhas de cores variadas e bastante espalhadas.<br /><br /><span style="font-size:78%;">Madalena Teixeira</span><br /><br />Quando olhamos para o mar<br />Sentimos algo especial<br />Liberdade amor alegria<br />Sentimentos para um dia reencontrar<br /><br /><span style="font-size:78%;">Sara Costa</span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-87322460437728186572009-11-13T21:50:00.000+00:002009-12-11T21:56:38.603+00:00Apoio à leitura das "estrelas" de Jorge Sousa Braga<a title="View A Poesia Do Universo on Scribd" style="DISPLAY: block; MARGIN: 12px auto 6px; FONT: 14px Helvetica,Arial,Sans-serif; TEXT-DECORATION: underline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; -x-system-font: none" href="http://www.scribd.com/doc/23992566/A-Poesia-Do-Universo">A Poesia Do Universo</a><object id="doc_392173714231116" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=" height="500" width="100%" align="middle" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" name="doc_392173714231116"><param name="_cx" value="17965"><param name="_cy" value="13229"><param name="FlashVars" value=""><param name="Movie" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992566&access_key=key-kwtscw6l67wuhietsp8&page=1&version=1&viewMode=slideshow"><param name="Src" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992566&access_key=key-kwtscw6l67wuhietsp8&page=1&version=1&viewMode=slideshow"><param name="WMode" value="Opaque"><param name="Play" value="-1"><param name="Loop" value="-1"><param name="Quality" value="High"><param name="SAlign" value="LT"><param name="Menu" value="-1"><param name="Base" value=""><param name="AllowScriptAccess" value="always"><param name="Scale" value="NoScale"><param name="DeviceFont" value="0"><param name="EmbedMovie" value="0"><param name="BGColor" value="FFFFFF"><param name="SWRemote" value=""><param name="MovieData" value=""><param name="SeamlessTabbing" value="1"><param name="Profile" value="0"><param name="ProfileAddress" value=""><param name="ProfilePort" value="0"><param name="AllowNetworking" value="all"><param name="AllowFullScreen" value="true">
<br /> <embed src="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992566&access_key=key-kwtscw6l67wuhietsp8&page=1&version=1&viewMode=slideshow" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" play="true" loop="true" scale="showall" wmode="opaque" devicefont="false" bgcolor="#ffffff" name="doc_392173714231116_object" menu="true" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" salign="" type="application/x-shockwave-flash" align="middle" mode="slideshow" height="500" width="100%"></embed> </object>
<br />Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-5374622459138381102009-11-12T21:43:00.000+00:002009-12-11T21:48:45.722+00:00Folheando as páginas<a title="View Ficha- Pó de Estrelas on Scribd" style="DISPLAY: block; MARGIN: 12px auto 6px; FONT: 14px Helvetica,Arial,Sans-serif; TEXT-DECORATION: underline; font-size-adjust: none; font-stretch: normal; -x-system-font: none" href="http://www.scribd.com/doc/23992185/Ficha-Po-de-Estrelas">Ficha- Pó de Estrelas</a><object id="doc_376479247604217" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=" height="500" width="100%" align="middle" classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" name="doc_376479247604217"><param name="_cx" value="17965"><param name="_cy" value="13229"><param name="FlashVars" value=""><param name="Movie" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992185&access_key=key-1d1uzi4zfrdspemxtm1p&page=1&version=1&viewMode=list"><param name="Src" value="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992185&access_key=key-1d1uzi4zfrdspemxtm1p&page=1&version=1&viewMode=list"><param name="WMode" value="Opaque"><param name="Play" value="-1"><param name="Loop" value="-1"><param name="Quality" value="High"><param name="SAlign" value="LT"><param name="Menu" value="-1"><param name="Base" value=""><param name="AllowScriptAccess" value="always"><param name="Scale" value="NoScale"><param name="DeviceFont" value="0"><param name="EmbedMovie" value="0"><param name="BGColor" value="FFFFFF"><param name="SWRemote" value=""><param name="MovieData" value=""><param name="SeamlessTabbing" value="1"><param name="Profile" value="0"><param name="ProfileAddress" value=""><param name="ProfilePort" value="0"><param name="AllowNetworking" value="all"><param name="AllowFullScreen" value="true"><br /> <embed src="http://d1.scribdassets.com/ScribdViewer.swf?document_id=23992185&access_key=key-1d1uzi4zfrdspemxtm1p&page=1&version=1&viewMode=list" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" play="true" loop="true" scale="showall" wmode="opaque" devicefont="false" bgcolor="#ffffff" name="doc_376479247604217_object" menu="true" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" salign="" type="application/x-shockwave-flash" align="middle" mode="list" height="500" width="100%"></embed> </object>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-30515819595157616312009-10-27T21:02:00.004+00:002009-12-11T21:50:28.103+00:00Ler o universo<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaT3nVDbpcz1LFQnlhTvXNRnIDmlkl8vWB36movmd7ZsqbYBODIFtdhHSYFGQ9Zy8J_HjUHRa5rLPZxZGt1PN2igMjIeJCcA0GjYUJIRD4Z3qVPtGH-xuo-IfrAqi02r4Z4J_gZdFSg/s1600-h/P%C3%B3+de+estrelas.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5397388302103396690" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqaT3nVDbpcz1LFQnlhTvXNRnIDmlkl8vWB36movmd7ZsqbYBODIFtdhHSYFGQ9Zy8J_HjUHRa5rLPZxZGt1PN2igMjIeJCcA0GjYUJIRD4Z3qVPtGH-xuo-IfrAqi02r4Z4J_gZdFSg/s320/P%C3%B3+de+estrelas.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-size:85%;"><em>Pó de Estrelas</em>, de Jorge Sousa Braga, constitui uma revisitação poética do universo e de algumas das suas noções. Tomando como ponto de partida o cosmos e a própria astronomia, o sujeito poético recria poeticamente temas científicos, propondo leituras alternativas da realidade.</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;">in <a href="http://www.casadaleitura.org/">http://www.casadaleitura.org/</a></span></div><div align="right"><span style="font-size:78%;"></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Já lemos e tresleremos nas próximas aulas do 7.º A e B.</span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-78979582227677419972009-10-20T22:48:00.002+01:002009-10-20T23:06:38.626+01:00Quando nos matam os sonhos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJrj8bR_laS8kBtg0yp1evSZkVyP1kc-JxfQC32xIssfCV0KlN2T9m4b6jvJhWm3j-WRarpwIiSMabBxqU8p38qXy9te-11FqDS7So1Z0344YDOO-SaGZQS4sHesPyiyP-2eZLV1Kr-w/s1600-h/quando.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394802538604949522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJrj8bR_laS8kBtg0yp1evSZkVyP1kc-JxfQC32xIssfCV0KlN2T9m4b6jvJhWm3j-WRarpwIiSMabBxqU8p38qXy9te-11FqDS7So1Z0344YDOO-SaGZQS4sHesPyiyP-2eZLV1Kr-w/s320/quando.jpg" border="0" /></a><span style="font-size:85%;">O 7.º B leu e comentou:</span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">«O que gostei mais no livro foi da maneira como dizia as palavras.»</span><br /><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:78%;">Dora Silva</span> </span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">«O livro é muito comovente.»</span><br /><span style="font-size:78%;">Ariana Gonçalves</span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">«Eu gostei muito deste livro porque nos mostra a situação de uma rapariga que teve a coragem de seguir em frente.»</span><br /><span style="font-size:78%;">Marisa Gonçalves</span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">«Gostei muito deste livro porque desperta a curiosidade de saber o final e mexe com as pessoas.»</span><br /><span style="font-size:78%;">Ana Pereira</span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">«Eu gostei muito do livro porque nos falava de uma rapariga que lutou pela sua sobrevivências.»</span><br /><span style="font-size:78%;">Maria João Alves</span><br /><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">«O livro ensina-nos que devemos seguir os nossos sonhos mesmo que enfrentemos obstáculos. Quando as pessoas têm um sonho têm medo medo de o realizar porque não sabem se vai dar certo, mas eu, tal como a Glorinha, não sou de desistir.»</span><br /><span style="font-size:78%;">Bárbara Ribeiro</span>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-15954115614729242202009-10-20T22:06:00.002+01:002009-10-20T22:47:37.162+01:00Traz os olhos cheios de palavras<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji0DIgd2CPs29HWbAGBdHCR4TkvpaETu9dfjC11pV5Vf1sVbljfNaAHKELhBrpflGWx_BA4MdcMtovGvbQQ1C2RqrDuHKO01ukmfWZM34taiCB9nqlzsDBmaQexROCYhAmgYmbU0EzDw/s1600-h/traz.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5394792416572511362" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEji0DIgd2CPs29HWbAGBdHCR4TkvpaETu9dfjC11pV5Vf1sVbljfNaAHKELhBrpflGWx_BA4MdcMtovGvbQQ1C2RqrDuHKO01ukmfWZM34taiCB9nqlzsDBmaQexROCYhAmgYmbU0EzDw/s320/traz.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">O 7.º A leu e comentou:</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«Acho que este livro tem muitas emoções fortes e mostra que “Broncas” apesar de ser um rapaz revoltado tem sentimentos e que lá no fundo é um rapaz verdadeiro.»</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;">Sara Costa</span></div><div align="right"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«Este livro transmite-nos que nem tudo esté perdido, que, às vezes, alguns rapazes parecem maus, mas são justos.»</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;color:#000000;">Manuel Agostinho Moura</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«O livro faz ver como é a realidade da vida de algumas pessoas.»</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;">José Carlos Mesquita</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«O livro mostra-nos que a nossa vida pode ir mal mas pode acabar bem; e que não podemos descarregar a nossa raiva em todos os que nos apetece.»</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;">Luís Carlos Magalhães</span></div><div align="left"><span style="font-size:85%;color:#ffffff;">d</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">«O livro mostra-nos que não se julgam as pessoas pela sua riqueza ou pobreza.»</span></div><div align="left"><span style="font-size:78%;">Ana Catarina Pereira Silva</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-23501443042615134182009-10-19T18:07:00.001+01:002009-10-20T23:27:10.616+01:00Variações sobre a bruxa gorducha<span style="font-size:85%;">Era uma vez<br />uma bruxa,<br />que era<br />gorducha.<br /><br />Ela queria<br />ir o uma sabat<br />e como conseguiria?!<br /><br />Ao tentar para a vassoura subir<br />ela partiria<br />e a bruxa no chão vai cair<br />e isso a preocuparia.<br /><br />Com feitiços<br />a bruxa tentava<br />mudar o seu corpo,<br />mas isso não a ajudava<br />pois corria tudo mal.<br />E o que fazia com tal?!<br /><br />E vai um dois e três<br />cá vou eu outra vez.<br />Não, não vou tentar mais,<br />outra vez jamais.<br /><br />No fim de desistir<br />só se lembrou de fugir.<br />Caminhou, caminhou<br />e por fim chegou,<br />o sabat conseguiu alcançar<br />depois de dois anos caminhar.<br /><br />Elegante se tornou<br />e de ser gorducha deixou<br /></span><span style="color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:78%;">Madalena Teixeira</span><br /><br /><span style="color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">Certo dia uma bruxa<br />Que vivia numa caverna<br />Na aldeia das bruxas<br />Reparou que estava gorducha.<br /><br />Queria ir à festa das bruxas<br />Mas tinha de emagrecer,<br />Decidiu consultar o compadre<br />Pois não sabia o que fazer.<br /><br />O compadre criou uma poção<br />Para a bruxa emagrecer,<br />Ela bebeu tudo até ao fim<br />Mas nada viu acontecer.<br /><br />Então sozinha decidiu<br />Procurar no livro uma poção.<br />Reuniu vários alimentos<br />E misturou tudo no caldeirão.<br /><br />À primeira dentadinha,<br />Em tartaruga se transformou.<br />No final da comidinha,<br />Gorducha continuou.<br /><br />Desistiu de usar poções.<br />E começou a caminhar,<br />Comeu menos poções,<br />E elegante conseguiu ficar. </span><br /><br /><span style="font-size:78%;">Daniel Melo</span><br /><br /><span style="color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:85%;">A Dona Bruxa<br />Vivia numa caverna<br />E era tão gorducha<br />Que a sua gordura era eterna<br /><br />Ela queria ir à reunião<br />Mas precisava de uma vassoura<br />Que parecesse um avião<br /><br />Em vários feitiços pensou<br />Mas nenhum resultou<br /><br />A Bruxa<br />Em muitos animais se transformou<br />Mas continuava gorducha<br />Tanto pensou…<br /><br />Que chegou a uma conclusão:<br />-Não conseguirei emagrecer<br />A tempo da reunião!<br /><br />Pensou, pensou…<br />Mas a nenhuma<br />Conclusão chegou.<br /><br />Pôs-se a caminho<br />E sem comer nada<br />Magra<br />Se tornou.<br /><br />Para espanto de todos<br />Ao Sabat chegou<br />E todos encantou.<br /></span><span style="color:#ffffff;">d</span><br /><span style="font-size:78%;">Sara Costa</span>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-22145818306256704752009-10-16T23:34:00.000+01:002009-10-17T23:48:50.353+01:00Uma ementa especial<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393702988573736994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwXhZAr0fyG526x7O5OTYXxmDxZc8KbBxIEZlErEj14WhwrEXOZWf1gMsV-adxfEwh3EPGk6f8bs869VaVGclQyZMh7On1LX0_WupNSYgZ2Dlibf3WWgYhdaZZZIwSOFdQysqWKBfA6Q/s320/mimoso+004.JPG" border="0" /><span style="font-size:78%;"><br /></span><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivUPtsOjjRwnCWzIb8c7DNazRMa0wMr_5G7RXd7l93i5bH9hiqTqC1r2jYsbXjwpzd05Bk7sJo7-huPA9wc5WNyHKrAjAvx_iuBv5DuNe4zBBLgdzKkOKyBkfLVm6EofABm2W9JXyO6Q/s1600-h/Buxa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5393701363907916274" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivUPtsOjjRwnCWzIb8c7DNazRMa0wMr_5G7RXd7l93i5bH9hiqTqC1r2jYsbXjwpzd05Bk7sJo7-huPA9wc5WNyHKrAjAvx_iuBv5DuNe4zBBLgdzKkOKyBkfLVm6EofABm2W9JXyO6Q/s320/Buxa.jpg" border="0" /></a> <span style="font-size:85%;">No Dia Mundial da Alimentação a Biblioteca serviu uma ementa especial: o livro <em>Dona Bruxa Gorducha</em> acompanhado da sua autora, Anabela Mimoso. </span></div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-44290578191389879.post-2161570911098325712009-10-13T12:46:00.003+01:002009-10-13T12:53:19.593+01:00O vazio dos livros<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD4ot2j9z9Oojql85lx7EICcjMHw5k6rZi46DtIHLYtFwY8DkfnH7J4GmMpIFvlS1YUQart9fLQ3Z3wAeUsG_QvlRwEdpP7tI3AXkhffzyxdW1glpl9gdeZInFwVGZ-mDoA0W6V0oWVw/s1600-h/Vazio.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392049740099841218" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD4ot2j9z9Oojql85lx7EICcjMHw5k6rZi46DtIHLYtFwY8DkfnH7J4GmMpIFvlS1YUQart9fLQ3Z3wAeUsG_QvlRwEdpP7tI3AXkhffzyxdW1glpl9gdeZInFwVGZ-mDoA0W6V0oWVw/s320/Vazio.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Quem não tem a memória de um livro deixa crescer o vazio dentro de si. Pensem nisso os meninos do 7.º ano que não conseguiram encontrar um livro no seu arquivo mental. Pena, não é?</span> </div><div> </div>Prof. Inês de Castrohttp://www.blogger.com/profile/17705626024103607346noreply@blogger.com0