A minha linguagem muitas vezes confunde-se com a do vento
Não conheço outro ritmo que não seja o das estações. Outra música que não a das gotas de chuva nos limoeiros. Outra fuga que não a de um pássaro assustado com a sua própria sombra.
No fundo, o que me recuso a acreditar é que estejamos condenados. Apesar dos prados envenenados, da lenta agonia dos rios e do mar. Da atmosfera cada vez mais carregada das cidades. Contanto que a poesia seja
– continue a ser –
um lugar
onde ainda se pode
respirar
(Jorge Sousa Braga, Balas de Pólen)
No fundo, o que me recuso a acreditar é que estejamos condenados. Apesar dos prados envenenados, da lenta agonia dos rios e do mar. Da atmosfera cada vez mais carregada das cidades. Contanto que a poesia seja
– continue a ser –
um lugar
onde ainda se pode
respirar
(Jorge Sousa Braga, Balas de Pólen)
Neste «Dia Mundial da Poesia», que se cruza também com o «Dia Mundial da Floresta», decidimos passear por entre as páginas de Balas de Pólen, de Jorge de Sousa Braga, um livro em que as palavras convocam a essência do Natureza e da poesia. Os alunos do 8º e 9º B "degustaram" os poemas e não "desgostaram". O livro regressou à "Arca dos Livros", à espera de uma nova visita para voar novamente em liberdade.
Estas páginas foram escritas a caminhar sobre a água.
Escrevo
com os dedos ainda longos
da carícia
Sem comentários:
Enviar um comentário